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Aura Mandala
Atividade realidazada no Workshop

Uma mandala representa o universo. No seu interior se abrigam as forças da natureza representadas num simbolismos perfeito.
Cada mandala cria um campo de poder, um espaço sagrado onde essas energias se instalam.
As mandalas são símbolos ancestrais que possuem um campo energético de muita força.Por serem desenhos sagrados, as modificações energéticas e espirituais trazidas pelas mandalas são dirigidas por uma força superior ao nosso entendimento.( fioravanti)
Jung fala sobre o yantra é um instrumento de contemplação, ajuda a concentração, diminuindo o campo psíquico circular da visão, restringindo até o centro.
As mandalas quase que regularmente a beirada externa é de fogo o desejo, da qual provém, os tormentos, quase sempre são representados na beirada mais externa. O centro significa o sagrado isolamento e concentração.

A meta da contemplação dos processos na mandala é que percebamos o deus, nosso interno, retorno da ilusão da existência individual à totalidade universal do estado divino.
Seu tema básico é o pressentimento de um centro da personalidade, um lugar central no interior da alma, como o qual tudo se relaciona e que ordena todas as coisas, representando ao mesmo tempo uma fonte de energia.
A energia do ponto central manifesta-se na compulsão e o ímpeto irresistíveis de tornar-se o que se é, tal como todo organismo é compelido a assumir aproximadamente a forma que lhe PE essencialmente própria
Este centro não é pensado como sendo o eu, mas se assim se pode dizer como o si mesmo.
Embora o centro represente por um lado, um ponto mais interior, a ele pertence também por outro lado, uma periferia ou área circundante, que contém tudo quanto pertence a si mesmo Isto é, os pares de opostos que coinstituem o todo da personalidade.  A isso, em primeiro lugar, pertence a consciência, depois o assim chamado inconsciente pessoal, e finalmente um segmento de tamanho indefinido do consciente coletivo, cujos arquétipos são comuns a toda humanidade.

As mandalas nos dá uma nova ordenação da personalidade, uma nova centralização, elas aparecem de preferência depois de estados de desorientação, pânico, ou caos psíquico. Sua meta, pois, é, a de transformar a confusão numa ordem, sem que tal intenção seja sempre consciente.
As mandalas expressam ordem, equilíbrio e totalidade. Além do efeito benéfico e tranquilizador e possuem sempre um caráter intuitivo irracional e atuam de novo retroativamente sobre o inconsciente através de seu conteúdo simbólico.

A expressão mandala provém de uma palavra da língua sânscrita, falada na Índia antiga, e significa, literalmente, um círculo, ainda que também (como composto de manda = essência e conteúdo) seja entendida como “o que contém a essência” ou “ a esfera da essência” ou ainda “o círculo da essência”
(Green, 2005, p. 7).

C. G. Jung assim se expressa sobre a mandala: “A palavra sânscrita mandala significa “círculo” no sentido habitual da palavra. No âmbito dos costumes religiosos e da Psicologia, designa imagens circulares que são desenhadas, pintadas, configuradas plasticamente, ou danças” (2002, pp. 385-387).

Mandala: conceituação
Vários autores, entre eles Jung (2002), Chevalier e Gheerbrant (2001), Samuels, Shorter e Plaut (1988), oferecem nos auxílio para a compreensão da conceituação da mandala, que pode ser compreendida como círculo mágico, símbolo do centro,da meta e do si-mesmo, enquanto totalidade psíquica, de
centralização da personalidade e produção de um centro novo nela.
Nesse sentido, Chevalier e Gheerbrant (2001, p. 585) explicitam que a mandala é, concomitantemente, a imagem e o motor da ascensão espiritual, que procede de uma interiorização cada vez mais elevada da vida. É ainda através de uma concentração progressiva do múltiplo no uno que o eu pode ser integrado no todo e o todo reintegrado no eu. C. G. Jung recorre à imagem da
mandala para designar uma representação simbólica da psique, cuja essência nos é desconhecida. Observou que essas imagens são utilizadas para consolidar o mundo interior e para favorecera meditação em profundidade.
Entre as representações do Self, quase sempre encontramos a imagem dos quatro cantos do Mundo, com um centro de um círculo dividido em quatro. Jung usou a palavra hindu mandala (círculo mágico) para designar esse tipo de estrutura,que pode ser compreendida como uma representação simbólica
do átomo nuclear da pisque humana (Jung, 2002).

Mandala na tradição hinduísta
A mandala tradicional hinduísta faz parte do ritual de orientação e do espaço sagrado central, que são: o altar e o templo.
É o símbolo espacial da presença divina, no centro do Mundo (Vastu-Purusha mandala).
Chandra e Kumar (2005, p. 308) comentam As mandalas são diagramas circulares e esféricos para a visualização durante as práticas religiosas. É um dos maiores símbolos da experiência humana. Ela é a passagem de um estado para outro, ou seja, do material ao espiritual. Seu centro é uma entidade;
sua periferia é a perfeição. É um instrumento visual para a concentração ou meditação introvertida que conduz à realização das formas sobrenaturais que se encontram na mandala.

Green (2005, p. 16) afirma que a mandala tântrica “é uma das mais importantes da Índia, pois mostra as leis que governam o Cosmos, às quais estão  submetidos tanto os homens como a Natureza em si mesma”. O que se chama tântrica refere-se a um texto sagrado hindu em que se associam as evocações de divindades, bem como a aquisição do poder mágico de alcançar a iluminação por meio da meditação. Nesse contexto, a mandala é pintada ou desenhada como suporte para meditação, assim como riscada no chão para os ritos de iniciação. Mandala na tradição budista Na tradição budista, notadamente entre os adeptos da crença tântrica, a chamada mandala kalachakra (mandala da roda do tempo) está baseada em textos sagrados tibetanos, oKalachakra Tantra, que segundo a tradição foi ensinado por Buda.
Nessa mandala procura-se visualizar as divindades e seu resultado,
que é a obtenção da Iluminação (ibid., p. 15).

Essa expressão, lama, significa guru, na tradição hinduísta, mestre. Nesse sentido, os lamas consideram a verdadeira mandala uma imagem interior que, gradualmente, é construída nos momentos de equilíbrio psíquico perturbado ou quando um pensamento não pode ser encontrado e deve ser procurado, porque não está contido na doutrina sagrada.

Podemos entender assim: a mandala como um guia imaginário e provisório de meditação. Daí, a mandala pode se manifestar em suas combinações variadas de círculo e quadrado, o que se chama mundo espiritual e mundo material, respectivamente, assim como expressa a dinâmica das relações que os unem, em tríplice aspecto, ou seja, plano cósmico, antropológico e divino. No centro da mandala situa-se o trono da divindade eleita, sendo que a palavra do mestre é capaz de animá-la. Observa-se, pela atividade ritualística, que, segundo essa tradição, a mandala é compreendida como imagem e motor da ascensão espiritual. Essa ascensão espiritual, na tradição oriental, segundo Hinnels (1995), procede de uma interiorização cada vez mais elevada da vida e ainda de uma concentração progressiva do múltiplo no uno: ou seja, o “eu” reintegrado no Todo e o Todo reintegrado no “eu”. A escritora Fioravante (2002) admite que, além de guia de meditação, existe uma energia nos desenhos mandálicos, e procura oferecer uma classificação e explicação das suas funções.

Essas referidas mandalas podem ser regeneradoras, equilibradoras e mesmo ativadoras dos processos físicos, podendo produzir alterações energéticas positivas nos níveis material e espiritual do homem, de acordo com as tradições religiosas. Diz, textualmente: “O campo de força de uma mandala modifica a energia em vários níveis. Ele estimula a mente a equilibrar as emoções e ativa os processos físicos ajudando a restabelecer sua função plena. A mandala é uma fonte de cura” (Fioravante, 2002, p. 8).
Moacanin(1999) procura, por sua vez, estabelecer uma síntese da relação da psicologia junguiana com o budismo tibetano em sua maior profundidade. Sinaliza que a mandala é realmente um símbolo importante porque são imagens que contêm elementos opostos, agrupados em torno de um núcleo central.
Diz: “desse modo revela para o discípulo a interação de forças que operam no Cosmos, bem como dentro da própria psique” ( p. 85).
Argumenta esse estudioso que as mandalas são símbolos religiosos e filosóficos com sentido determinado pela tradição tibetana, e brotam de visões e experiências interiores dos praticantes da meditação altamente desenvolvidos e ainda mais: num meio ambiente muito especial e espiritualmente criativo.

Mandala na visão da psicologia analítica
As mandalas foram conhecidas no mundo ocidental, cristão, somente em época recente, graças ao interesse pela tradição religiosa-espiritual e esotérica sobre o mundo oriental (Aranha e Martins, 1987). As pesquisas de Jung sobre o simbolismo das mandalas contribuíram para torná-las acessíveis ao público ocidental.
Foi quando se identificou uma relação entre o material espontâneo dos sonhos dos indivíduos que atravessavam crises interiores e os estranhos símbolos encontrados nos desenhos mandálicos.

O tema mandala é observado nas obras básicas e complementares de Jung (1875-1961). Nesse sentido, o fundador da psicologia analítica recorreu à imagem da mandala para designar uma representação simbólica da psique, como, aliás, nos referimos anteriormente.
Chevalier e Gheerbrant (2001) observam que o pesquisador suíço e seus discípulos verificaram que as imagens são utilizadas para consolidar o ser interior ou para favorecer a meditação em profundidade. Explicam que a contemplação de uma mandala pode inspirar a serenidade e ajudar a reencontrar um sentido e ordem na vida. Verificaram que a mandala produz o mesmo efeito quando aparece espontaneamente nos sonhos do homem contemporâneo que ignora essas tradições religiosas orientais. Explicaram os autores mencionados, ainda, que as formas redondas das mandalas simbolizam, de maneira geral, a integridade natural, enquanto a forma quadrada representa a tomada de consciência dessa integridade. Em sonhos, o disco quadrado e a mesa redonda podem se encontrar, anunciando uma tomada de consciência iminente do centro. Jung verifica que a mandala possui dupla eficácia: conservar a ordem psíquica se ela já existe; ou restabelecê-la, se ela desapareceu. Neste último caso, exerce uma função estimulante e criadora.

Diz Jung:
[...] as mandalas não provêm dos sonhos, mas da imaginação ativa [...] As mandalas melhores e mais significativas são encontradas no âmbito do budismo tibetano [...] Uma mandala deste tipo é assim chamado “yantra”, de uso ritual, instrumento de contemplação. Ela ajuda a concentração, diminuindo o campo psíquico circular da visão, restringindo-o até o centro. (2002,p. 352)

E prossegue:
Este centro não pensando como sendo o “eu”, mas se assim se pode dizer, como o “si mesmo”. Embora o centro represente, por um lado, um ponto mais interior, a ele pertence também, por outro lado, uma periferia ou área circundante, que contém tudo quanto pertence a si mesmo, isto é, os pares de opostos, que constituem o todo da personalidade. (p. 352) E é nesse contexto que Jung, na obra citada, verifica que o centro, primeiramente, pertence à consciência, depois, ao assim chamado inconsciente pessoal e, finalmente, a um segmento de tamanho indefinido chamado inconsciente coletivo, cujos arquétipos são comuns a toda humanidade.
Jung utilizou as mandalas como instrumento conceitual para analisar e assentar as bases sobre as estruturas arquetípicas da psique humana. O autor considerava que o comportamento humano se molda de acordo com duas estruturas básicas da consciência: a individual e a coletiva. A primeira se aprenderia durante a vida em particular; a segunda se herdaria de geração em geração.

Green explica que: Do ponto de vista psicológico, a mandala se definiria como a estrutura de um determinado comportamento da consciência coletiva do homem. Este se manifestaria claramente quando nossa consciência individual permanece em um estado de semivigília: são mandalas, por exemplo, esses desenhos abstratos que realizamos inconscientemente, numa folha de papel, mesmo quando estamos distraídos, por exemplo, assistindo a uma aula, reunião ou conferência desinteressante, ou simplesmente atendendo um telefonema e em outras situações. Estes desenhos, de uma ou de outra maneira, intentam compensar nossa dispersão mental e ordenar nesse preciso momento nossa existência. Ao analisar estes desenhos, realmente comprovaremos que a maioria estão traçados a partir de figuras geométricas simples, geralmente, um círculo, um quadrado, uma espiral e outras. (2005, p.22)

Jung (2002, p.401) observou também que a mandala oferece desenhos pintados, configurações plásticas ou dançadas.
De outro lado, como fenômeno psicológico, aparece de maneira espontânea em sonhos e em certos estados conflitivos e até psicóticos.
A ocorrência espontânea em indivíduos permite à investigação psicológica um estudo mais aprofundado de seu sentido funcional. Jung ainda sinaliza que a mandala pode aparecer em estados de dissociação psíquica ou de desorientação. E que, quando existe um estado psíquico de desorientação, devido à irrupção de conteúdos incompreensíveis do inconsciente, observa-se tal imagem circular, a qual compensa a desordem e a perturbação do estado psíquico: “Trata-se evidentemente, de uma ‘tentativa de autocura da natureza’” (Jung, 2002, p. 385).

Por isto, Moacanin (1999, p. 30) explicita que Jung observou que as mandalas surgem espontaneamente quando a psique está em processo de reintegração, em seguida a momentos de desorientação psíquica, como fator compensador da desordem. Portanto, Jung entende a mandala como uma tentativa de autocura,inconsciente, a partir de um impulso instintivo, no qual o “molde
rigoroso” imposto pela imagem circular com um ponto central, compensa a desordem do estado psíquico. Conclui o autor que a mandala é um arquétipo da ordem, da integração e da plenitude psíquica, surgindo como esforço natural de autocura. Como já pudemos observar, dentre os arquétipos, o mais importante é justamente aquele que Jung chamou de Self ou Si-Mesmo. O Self expressa a totalidade do homem e aparece sobdiferentes aspectos, um dos quais é a mandala. Como vimos, a mandala é utilizada pelos orientais como um meio para favorecer a meditação profunda, a fim de alcançar a paz interior
(Lisboa da Cunha, 1998, pp. 140-141).

A propósito, recordamos, como se indicou anteriormente,que Jung adotou a expressão sânscrita mandala para descrever desenhos circulares que fazia com seus pacientes,associando a mandala com o Self, o centro da personalidade como um todo. Neste contexto, Fincher (1998, p. 26) afirma que
Jung, em suas pesquisas, mostrava o impulso natural para vivenciar o potencial humano e realizar o padrão da personalidade genuína. Por essa razão, Jung chamava esse impulso natural de “individuação”. Na procura de uma relação entre as mandalas do mundo oriental com o ocidental, Von Franz afirma:
O círculo (ou esfera) como um símbolo do “Self” expressa a totalidade da psique em todos os seus aspectos, incluindo o relacionamento entre o homem e a natureza [...] ele indica sempre o mais importante aspecto da vida: sua extrema e integral totalidade. (2002, p. 246)

Nesse sentido, entre as duas culturas, oriental e ocidental, o círculo de quatro ou mais raios corresponde a um padrão no mundo oriental, ligado a imagens religiosas que servem de instrumento e meditação: círculos abstratos que também representam o esclarecimento, a iluminação e a perfeição humana, e, de outro lado, no mundo ocidental, as mandalas aparecem como rosáceas das catedrais cristãs, e relacionadas, psicologicamente,ao Self como a totalidade, na psicologia analítica. Tem-se ainda exemplos de mandalas como padrões da totalidade, encontrados, inclusive, na própria natureza, como testemunho de que realmente existe uma unidade que se manifesta em simples relações proporcionais. Essas relações de proporções criam diversos padrões de totalidade fornecendo forma tangível à ordem intangível. Os exemplos na natureza são marcantes, ou seja, podemos observar o padrão de mandala no caule de uma flor, como a papoula, quando aumentamos sua imagem mil vezes, ou nas dicotamáceas, quando as aumentam quatrocentas e cinqüenta vezes, e o padrão de mandala se repete no caule de um lírio, com aumento de cento e vinte vezes. Esse padrão de mandala pode, inclusive, ser visto de forma nítida quando criado em um líquido por vibrações harmônicas.
Podemos afirmar que “as mandalas se encontram igualmente na raiz de todas as culturas e estão presentes em todo ser humano como padrão arquetípico de comportamento” (Dahlk, 2003, p. 7). Citado por Monalisa Dibo.

Segundo Fincher em nenhuma outra época a humanidade precisou tanto do poder de cura da mandala como nos dias de hoje.
Este mundo fragmentado, imerso na desintegração, clama pela força coesa que constitui o grande poder da mandala.
Jung ao ser consultado disse seria o arquétipo predominante da humanidade no presente. Ele respondeu A desintegração.
Essa desintegração que sofremos para senti-la é só olhar a nossa volta, os sons caóticos das músicas, os desenhos feitos nos muros certamente é o maior perigo que enfrentamos no mundo moderno.
A psique oferece um elemento de cura específico, a mandala, no momento em que ela se mostra mais necessária, e nós faremos bem em prestar atenção à oportunidade da su7a estrutura. Nunca precisamos tanto dela.
Fazer nossa mandala é aprender com ela a nossa evolução. As mandalas amparam nas horas de infortúnio, de dor e confusão.

Por meio delas, buscamos compreensão mais profunda de nós, as vezes não tão suave.
O  que seres humanos tão diferentes têm em comum?
Todos eles compartilham da irresistível fascinação humana pelo círculo.
Por que o círculo tem sido um elemento tão importante para o homem desde os tempos mais remotos?
Porque pessoas de todas as culturas, épocas e lugares consideram o motivo circular uma forma de expressão tão satisfatória e significativa?
Uma descrição de um homem fazendo sua própria percepção interior acerca do significado do círculo.
Todas as manhãs esboçava um pequeno desenho circular, uma mandala, que parecia corresponder à minha situação interior no momento...
Só aos poucos foi descobrindo o que é propriamente a mandala...
O Sefl a totalidade da personalidade, que, se tudo vai bem é harmonioso ( Jung, 1965, 195, 196)
Jung adotou a palavra sânscrita mandala para descrever os desenhos circulares que ele designava sendo mandala um centro, circunferência ou círculo mágico.
Mandala o Self, o centro da personalidade como um todo.
A mandala mostra o impulso natural para vivenciar o nosso potencial e realizar o padrão da nossa personalidade integral.

O crescimento rumo a totalidade é um processo que traz à luz a singularidade e a individualidade de uma pessoa. Por essa razão, Jung a chamava de individuação.
Ele defendia uma respeitosa atenção aos símbolos do inconsciente como forma de promover a evolução pessoal. E via no aparecimento na construção das mandalas a evolução do ser, e a individuação ocorrer.
O resultado dessa individuação é a integração harmoniosa da personalidade com o Self, o princípio unificado central.
Para Jung o motivo básico da mandala é a premonição de um centro da personalidade, uma espécie de ponto central dentro da psique com o qual tudo está relacionado, pelo qual tudo é organizado e que é em si mesmo uma fonte de energia.
A energia do ponto central manifesta-se na quase irresistível compulsão e ímpeto de tornar-se aquilo que de fato se é, assim como todo organismo é levado a assumir a forma característica da sua natureza, não importam as circunstâncias. Esse centro não é sentido ou pensado como o ego, mas, se assim, se pode dizer, como o Self.(1973, 73)

A mandala nascida portanto de um impulso interior, tornou-se por sua vez, um suporte para a meditação, um instrumento externo para provocar e obter essas visões serena concentração e meditação As intuições que a principio se mostravam caprichosos e imprevisíveis são projetadas para fora, que concentrando a mente nelas, redescobre o caminho para alcançar sua própria realidade oculta ( 196127).

Jung introduziu a ideia da mandala na psicologia moderna.
Sua descoberta originou-se da sua própria busca interior.
Jung observou que os seus desenhos mudavam como reflexo do seu estado mental.
Jung então aprendeu, uma palavra que o centro. E ao, mesmo tempo, circunferência é o nosso microcosmo da realidade ideal para entrar em contato consigo mesmo.
Para ele o Self era como mônada que sou e que é o meu mundo.
A mandala representa essa mônada corresponde à natureza microcósmica da psique(1965, 196)
O self gera um padrão na vida interior, as mandalas feita revelam a dinâmica do self ao criar uma matriz onde a sua identidade única se desdobra.
O círculo da mandala reflete o self como o repositório do empenho da psique em direção à auto realização ou totalidade.
Dentro da mandala encontram expressão os motivos do passado comum de todos os seres humanos e os símbolos da experiência individual.

A mandala invoca a influência do self, o padrão subjacente de ordem e totalidade, a teia de vida que nos mantém e nos sustenta.
Quando fazemos uma mandala, criamos nosso próprio espaço sagrado, um lugar de proteção. Um foco para a concentração de nossas enérgicas.
Ao expressar nossos conflitos interiores na forma simbólica da mandala, projetamo-los para fora de nós mesmos.
O simples ato de desenhar dentro do círculo pode fazer experimentemos um sentido de unidade.
Jung escreveu o fato de que imagens desse tipo tenham sob certas circunstâncias um considerável efeito terapêutico , visto que elas representam tentativas muito audaciosas de ver e juntar opostos aparentemente irreconciliáveis e de superar rupturas aparentemente irremediáveis.
Mesmo uma simples tentativa nesse sentido costuma produzir um efeito benéfico( 1972, 5)
O melhor ambiente para criar mandalas é um espaço só seu, onde você não seja interrompido pelo menos durante uma hora.

É preciso ter uma superfície plana para desenhar. O silencio, ou uma música agradável. Acender uma vela, queimar incenso pode ajudá-lo a se concentrar .
Coloque todo o material sobre a superfície sente-se confortavelmente e comece a relaxar a mente a fim de favorecer a criatividade.
Enquanto trabalha com sua mandala abstenha de julgamento ou qualquer outro pensamento, Não mandala certa ou errada. Ela única. Cada uma é simplesmente um reflexo da pessoa que você é naquele momento. Para dar vazão ao inconsciente, deixe que o instinto o guie na escolha das cores e formas.
Sempre é bom relaxar antes.Imagine a tensão saindo do corpo,libere os pontos de tensão aqui e ali, procure esvaziar a mente das preocupações do dia; Deixe de lado as responsabilidades, certo que poderá reassumir seus deveres ao fim da meditação com a mandala.;

Relaxado feche os olhos e comece a focalizar a atenção em seu interior, voce pode notar formas, cores, e configurações dançando diante dos olhos do espírito. Procure pensar o mínimo possível, selecione uma cor, forma ou sentimento como ponto de partida para a sua mandala.
Abra os olhos e olhe as cores diante de você. Guiado pela visão interior, ou simplesmente mostrando-se sensível às cores em si mesmas, escolha uma delas para começar. Você pode quase sentir que a cor o escolhe.
Continue a pensar o mínimo possível, vai deixando deslizar o lápis com as formas e cores que vem do seu interior.
Comece pelo centro ou ao redor da borda do círculo. Você pode ter um padrão em mente, ou então nenhum. Não há um modo certo ou errado de criar uma mandala.
Agora identifique a posição apropriada da mandala.
Gire o desenho, olhe todos os ângulos.
Use seu sentido de equilíbrio, ou a sensação de relaxamento provocada pela voz interior dizendo Assim está bem.

Quando for encontrada a posição desejada marque a parte de cima da mandala com um pequeno X.
Coloque data, dia mês e ano.
Mesmo que a mandala seja única, se você não datá-las pode ser difícil recordar sua sequência no tempo.
Saber a sequência em que aparecem certas formas e cores ajuda a estabelecer seu significado.
Às vezes desenhar uma mandala não é suficiente. Se ficar com uma sensação de algo inacabado, você pode desenhar mais.
Use o mesmo procedimento para focalizar seus pensamentos interiormente, selecionar cores e fazer o seu  desenho.

Quando você fizer mais de uma mandala no mesmo dia, poderá numerá-la na sequência que foram feitas: 1- para a primeira, 2 para a segunda, e assim por diante.
Agora coloque a mandala à sua frente  a uma distância de pelo menos um braço, ou pendurá-la na parede para ter uma boa visão.
Poderá coloca-la num lugar sagrado.
A meditação com a mandala pode terminar aqui se você quiser.
Muitos sentem uma satisfação inefável ao concluí-la. Algumas pessoas relutam em afastar desse sentimento o foco de sua experiência. A simples concentração na mandala, deleitando os olhos com as formas e as cores, oferece uma valiosa realimentação visual.
Imagine-se muito pequeno e faça de conta que está caminhando na mandala como se ela fosse uma sala. Pergunte a si próprio qual a sensação de estar numa sala-mandala, onde você se sente bem/mal, e o que parecem ser os símbolos dessa perspectiva.
Até aqui você usou imagens e sensações visuais  na sua mandala. Agora poderá por em ação formas verbais e racionais de pensamento.
Faça uso de palavras, associações e amplificações para tornar mais claras a informações que elas contêm.
Isso pode ajudá-lo a entender as mensagens do inconsciente codificadas em símbolos.

Dê um titulo à sua mandala.
O titulo deve sintetizar sua primeira impressão ao olhar para ela,.
Agora liste as cores que usou.
Anote as suas associações
As palavras
Os sentimentos
As imagens
Lembranças que vem a mente quando você olha para aquela cor.
Que pessoas você associa a essa cor, ideias, sentimentos você associa a essa mandala.
Suas experiências singulares de significados fornecerá indícios importantes do significado de sua mandala.

Faça uma lista dos números e formas.
Ex:
Gotas de chuva
Rabisco de fundo.
Onda
Estrela cavalo.
Talvez queira concentrar-se em uma forma por vez, atentando para as palavras, sentimentos e lembranças que lhe vêm à mente.

Anote-os à medida que vão ocorrendo. Suas associações não precisam fazer sentido.
O significado ficará mais claro com o decorrer do processo.
Agora leia novamente a lista de associações reportando-se ao título que atribuiu a sua mandala.
Você poderá começar a notar um padrão de significado nas palavras que escreveu.
Tente algumas sentenças expressar o tema central da mandala, obtido a partir do título e das associações.
Essas etapas podem trazer à consciência o significado dos símbolos de modo que informações adicionais sobre a pessoa se tornem disponíveis,

  • Vermelho- é estimulante, afasta a depressão, tira o desânimo. É a cor das conquistas, das paixões e da sexualidade. Quando a cor vermelha está numa mandala, ela precisa ser bem usada, pois pode tirar o sono ou deixar a pessoa irritada.

  • Amarelo- é ativadora e dinâmica, age sobre os processos mentais. O amarelo afasta as ideias fixas e aumenta a capacidade de raciocínio. É a cor da inteligência, do estudo e da criatividade.

  • Laranja- é restauradora e regeneradora, traz recuperação depois de um processo destrutivo e a capacidade de refazer o que não está certo. É a cor da coragem, da reconstrução e da melhora.

  • Verde- é calmante e equilibradora. O verde melhora qualquer estado físico negativo e energiza o corpo e a alma. Quando uma mandala tem a cor verde, suas vibrações são sempre energizadoras e, seja em que nível for, ela é benéfica para todos.

  • Azul - traz equlíbrio, paciência, harmonia e serenidade, tranquiliza o corpo e a mente. Ajuda nos casos de insônia e estresse.

  • Índigo - trabalha o equilíbrio energético, intuição, proteção, limpeza e purificação de ambientes.

  • Violeta ou Lilás- é profundamente espiritual, mística e religiosa. O violeta atua sobre quem está espiritualmente desequilibrado, descrente e sem conexão com as forças divinas. Quando uma mandala tem a cor violeta ou lilás, ela limpa e isola os ambientes em que está.

  • Rosa- trabalha afetividade, amor, harmonia, união, ajuda no equilíbrio dos relacionamentos pessoais e profissionais.

     

Significado de cada número

Número 1
Independente, pioneiro e criativo, as pessoas de personalidade 1 são líderes natos em tudo. Muito autoconfiante, tem êxito em tudo que faz. Siginifica liderança e ambição. Também é o número que traz coragem, independência, atividades mentais e físicas, individualidade e realizações.
Positivo: Liderança, Pioneirismo, Iniciativa, Coragem, Independência
Negativo: Agressividade, Egoísmo, Egocentrismo, Inflexibilidade, Individualismo.

Número 2
Muito amorosa e compreensiva, a pessoa de personalidade 2 adora dar atenção aos outros, principalmente para a pessoa amada. O medo da doença faz com que busque sempre uma alimentação mais saudável. São muito atentas e compenetradas. Por ser muito diplomática e ter grande facilidade de adaptação, convive muito bem em todos os ambientes que frequenta. É muito recatada no amor e sempre o compara ao sexo.
Positivo: Tato, Diplomacia, Paciência, Cooperação, Companheirismo
Negativo: Dúvida, Dependência, Submissão, Passividade, Insegurança.

Número 3
Muito romântica e sedutora, essa é a pessoa de personalidade 3. Alegres, extrovertidas e sociáveis as pessoas de personalidade 3 transmitem muita confiança no amor e na vida. Quando doentes, precisam de muita atenção. No trabalho, o sucesso virá através de oportunidades inesperadas que exigem pensamento rápido para achar soluções inéditas e criativas.
Positivo: Criatividade, Comunicação, Expressão, Entusiasmo, Sociabilidade
Negativo: Superficialidade, Ostentação,exagero, Dispersão, Imaturidade.

Número 4
Honesta, leal e perseverante, a pessoa de personalidade 4 é altamente metódica e objetiva. Não gosta de rodeios preferindo ir direto ao assunto. Muito exigente com os colegas de trabalho e amigos, deseja deles a mesma perfeição que busca para sí. Perfeccionista ao extremo, inclusive no amor, não gosta muito de inovar e prefere as 'fórmulas' mais tradicionais.
Positivo: Disciplina, Ordem, Estabilidade, Construção, Confiança, Honestidade
Negativo: Rigidez, Crítica excessiva,inflexibilidade, Insegurança, metódico.

Número 5
Um aventureiro nato, a pessoa de personalidade 5 adora liberdade e os espaços abertos, para que possa gastar toda a energia que tem. Muito agitado em todos os campos da vida, geralmente são irrequietos, super-ativos e curiosos. Também possui forte atração sexual o que condiz com sua sexualidade agressiva e cheia de energia.
Positivo: Liberdade, Curiosidade, Flexibilidade, Versatilidade, Inteligência
Negativo: Ansiedade, Indisciplina, Instabilidade, Impulsividade, Infidelidade.

Número 6
Carinhosa, compreensiva, meiga, responsável. A pessoa de personalidade 6 é passional e humanista. Com uma grande necessidade de ajudar os outros, ela pode até se sacrificar pelos que ama. Sexualmente aparentemente é passiva mas procura agradar sempre o parceiro. Pode se tornar dominadora e possessiva se sentir-se insegura em relação aos seus sentimentos.
Positivo: Amor, Beleza, Equilíbrio, Família, Saúde, Justiça
Negativo: Utopia, Mártir, Ciúmes, Ressentimento, Dificuldade em aceitar a realidade.

Número 7
Aparentemente fria e calculista a pessoa de personalidade 7 é na verdade super exigente com ela mesma e com o próximo. Procura sempre executar suas tarefas de forma impecável. Geralmente solitária, ela se isola e precisa de muito tempo para realmente se entregar a qualquer tipo de relacionamento pois prefere este isolamento.
Positivo: Espiritualidade, Introspecção, Profundidade, Perfeccionismo, Controle da Mente
Negativo: Solidão, Pobreza, Exigência excessiva, Auto-Crítica, Reclusão.

Número 8
Com uma auto-confiança que beira a arrogância a pessoa de personalidade 8 não costuma decepcionar os amigos. Muito disciplinado, sua aparência transmite sucesso e prestígio, que vêm graças ao grande espírito de competição e capacidade de liderança. Adora desafios e por isso é fascinado por relações complicadas. No trabalho critica quando acha necessário e elogia na mesma moeda. É sexualmente agressiva e segura de si.
Positivo:Liderança, Poder, Organização, Perseverança, Auto-confiança
Negativo: Ganância, Autoritarismo, Teimosia, Impaciência, Intolerância.

Número 9
Otimista, carismático e cheio de vitalidade, a pessoa de personalidade 9 aparenta ter gênio forte, mas na verdade é muito compreensiva, carismática e generosa. Elogia tudo que é bem feito, mas não esconde o que sente quanto à incompetência ou preguiça. Quando apaixonada se torna dócil e passa a ser uma grande amante. 9 é o final de um ciclo e começo de outro

Zero – a eternidade, o “não ser”; oposto e reflexo da unidade, representa tudo que existe em estado latente e potencial.

Um – o princípio ativo, o Sol ou a primeira manifestação da energia criadora. Representa também a unidade espiritual.

Dois – o pólo feminino (a Divina Mãe) em contraste com o número um (o Divino Pai).

Três – a síntese espiritual, representando a tríade divina no processo de sua manifestação.

Quatro – símbolo da terra, da situação humana, dos quatro elementos da natureza, das quatro estações do ano e dos quatro pontos cardeais.

Cinco – o número do homem, o quinto elemento agindo sobre os quatro elementos da matéria.

Seis – o equilíbrio, a união do espírito e da matéria; a união dos triângulos positivo e negativo, formando a estrela de seis pontas.

Sete – o número da ordem perfeita, resultado da união do ternário (espiritual) e do quaternário (material).

Oito – símbolo do Logos ou do poder criativo universal e do equilíbrio dinâmico entre as duas forças opostas (masculina e feminina).

Nove – o número simbólico da humanidade e o número-raiz do presente estado de evolução humana.

Dez – o retorno à unidade e, ao mesmo tempo, a união final e o recomeço. É a totalidade do universo.

Onze – símbolo da transição, de excesso e de perigo.

Doze – símbolo da ordem cósmica e da salvação.

Treze – morte e renascimento, mudança e retomada após o final

 

Bibliografia:
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Análise dos desenhos

Observando a mandala acima podemos destacar as cores em destaque que são o verde e o marrom e a quantidade dos elementos 19 elementos que somando dá 1.
Marron na mandala talvez seja uma mensagem do inconsciente para que se reexaminem velhas feridas que ainda podem estar precisando de alguma atenção para serem curadas.
Final de um pro9cesso de cura, tendem a apresentar essa cor. Pode considerar seus significados positivos, naturalidade, fertilidade e oportunidade para novos começos. Ou que esteja emperrado entre o impulso de ir e a inibição de não ir. Sugere um conflito no relacionamento com a mãe.

A cor marrom simboliza o elemento terra que dá ao homem a base material e capacidade de acumular bens. Na vida espiritual, os dons da terra são a segurança e a correta aplicação do dinheiro que se ganha, Como absorver a energia da terra, caminhar sobre a terra colocar plantas e flores dentro de caso, trabalhar numa horta.
O verde  é4 essencialmente curativa, sua energia beneficia pessoas doentes e em processo de restabelecimento. A atuação desta cor é como um bálsamo para as feridas. O verde também é uma cor de características isolante, o que faz que suas vibrações estimulem a capacidade de impedir a entrada de energias indesejáveis.

Amar, segurança, esperanças. Bons sentimentos, favorece a colheita merecida dos esforços cura. Integra corpo e espírito, traz amor e a amizade, é um isolante, impede perdas energéticas, ligada ao quarto chacra- anahata. Entre as funções desse chacra estão relacionados assuntos como receber e dar o perdão, abrir o coração para outras pessoas, sintonizar com a grande fonte de amor divino, compreender a mensagem amorosa de cristo, encontrar propósito na vida. Deste chacra pode emanar uma grande capacidade curativa.

As desordens do quarto chacra acontecem quando os sentimentos ao posto ao amor vigoram. O ódio, a intolerância, o preconceito, o prejulgamento, o egoísmo, a vingança, e a solidão são como um veneno para esse chacra que fica danificado por eles. Preguiça aversão à sua atividade profissional e falta de metas na vida são outros fatores que prejudicam este centro de energia,

O corpo físico apresenta problemas quando esse chacra apresenta na mandala indica que está desordenado. Entre os pontos que ficam mais sensíveis a doenças estão os pulmões, o coração, os braços, as mãos, as costelas, os ombros, o peito.

A base numérica 1 3está simbolicamente ligada a Deus e ás suas emanações mais puras, Ao olhar para a mandala o foco visual é dirigido para o centro, área responsável por nossa ligação simbólica com o divino.
Seleção, iniciativa, independência, inteligência, dá impulso para a ação, ajuda o que se inicia. Ativa o livre arbítrio, traz ajuda espiritual, dá segurança, gera autoconfiança. Ativa os processos físicos, tira o desânimo.

Observando a mandala podemos obsevar as cores em evidencia azul e amarelo e o numero central com movimento espiral como um catavento simbolizando o numero 6.
O amarelo simboliza a capacidade de apreender um padrão de significado entre fatos e impressão dispersas. Identifica capacidade com a intuição uma das quatros funções psicológicas de Jung. Momento que esta sentindo forte cheio de energia, com um sentido bem definido de si mesmo. A capacidade de ver as coisas com clareza estabelecer metas realistas e alcançá-las parece estar operante., mostrando que você está pronto para aprender algo novo, aventurar-se pelo mundo com energia e ímpeto em busca de novos projetos,

O amarelo beneficia pessoas tensas e ansiosas. È uma cor que expande, induz a ação,
Agir, discernimento, sintonia, alegria, atua sobre os nervos, obtém bons resultados, elimina resíduos negativos, dá segurança, prepara para a aceitação, recarrega a energia desgastada cria reservas. O chacra que deve ser trabalhado Manipura 0 3º chacra.

O azul relaciona com os cuidados maternos. Sugere amor incondicional, zelo e compaixão.Revela sentimentos positivos a respeito dos cuidados maternos. Sua vibração estimula a criação de um campo de proteção que afasta ou impede a chegada de energias de má qualidade.
Falar e ouvir, paciência, harmonia equilíbrio, atrativa, traz amizades e recursos materiais, é defensiva bloqueia, acalma, gera afeto e sentimentos brandos, limpa e ajusta, trabalha o  quinto chacra. Visudha

Terceiro e quinto chacra-
Terceiro chacra plexo solar região do estomago, está ligado as glândulas pâncreas e baço. Podemos relacionar entre as funções deste centro de energias a distribuição e a limpeza das energias que vão abastecer o corpo físico, que são adaptadas no terceiro chacra para terem um bom aproveitamento. As más energias são eliminadas através deste chacra. Uso de drogas, álcool, afetam este centro de energias.

Os comportamentos negativos são orgulho, inveja, má vo0ntade submissão,ou rejeição, no corpo físico os problemas observados são aqueles relacionados com o pâncreas e o baço, males no fígado e nos rins, ulceras estomacal e duodenal gastrite má digestão.


Quinto chacra. Garganta, está ligado as glândulas tireoide paratireoide. Ligado a comunicação. Fala ouvir, escrita, a maneira de se fazer entender e de compreender os outros. A criatividade a assimilação de vibrações protetoras e responsabilidade consigo e com os outros são também assuntos relacionados com o quinto chacra.
As desordens acontecem quando a pessoa se comunica mal, fala palavras pesadas, deixa de ouvir o que os outros tem para falar, está sempre discutindo fala demais, faz intrigas e fofocas não guarda segredos, Há outras atitudes que também podem influir negativamente sobre este chacra, assumir muita responsabilidade, fugir ou adiar quando precisa fazer escolhas, dominar outras pessoas, ceder com facilidade às tentações que a vida oferece,

Corpo físico reflete as atitudes negativas que ferem o chacra apresentando alguns males, garganta, ouvido, resfriados e alergias constantes, doenças na língua na tireoide nas cordas vocais, na boca em geral.
Numero seis ligado ao amor, família e beleza. Base numérica do seis observar o que está construído ao redor do ponto central. Mais por uma necessidade de sentir sua harmonia do que por uma motivação consciente.
Vibração está concentrada no que traz equi8librio e a tranquilidade.
Ela traz os pares dos opostos e suas confrontações energéticas.

Há duas polaridade a cada momento uma delas é mais ativa. Por essa razão costuma adaptar suas emanações aquilo que é necessário. Quando uma energia positiva é solicitada, ela pode suprir a necessidade e vice-versa.
Associação, conciliação, decisão, paciência, conforto, lar agradável, família feliz, serviço, harmonia, integração, religiosidade, aceitação das obrigações, casamento, afasta energias exteriores.
Seis é o número da criatividade, da perfeição e do equilíbrio.

O seis também pode representar a conclusão de um ciclo de criatividade,, pode estar relacionado com a conclusão de um projeto que exigiu muito tempo e energia. Assinale uma pausa durante a qual a pessoa se sente satisfeita, realizada e até orgulhosa. A realização pode se dar também no campo emocional. Talvez ocorra interiormente a cristalização de muitos elementos num padrão harmonioso, provocando assim uma ressonância nos níveis físico, mental e espiritual, Significa a realização de objetivos, uma redução de atividade criadora ou um profundo sentido de espiritualidade.

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